Crítica XXI

Portugal é há quase meio século governado pelas esquerdas. Se estendermos a ideia de poder ao campo cultural, podemos dizer que esse domínio é até anterior à Revolução e permanece mesmo quando as direitas governam. 

Disto não resulta apenas que as direitas e o seu pensamento sejam mal conhecidos; resulta uma atmosfera cultural e mediática acomodada e maniqueísta sem espaço para a interrogação crítica. 

Crítica XXI quer dar a conhecer a tradição intelectual das direitas e os seus desenvolvimentos actuais, olhando para valores, ideias e princípios com liberdade incondicional.

21 de Dezembro

Lançamento do segundo número da Crítica XXI

Na 4º feira, 21 de Dezembro, com casa cheia, foram apresentados na Livraria Barata, em Lisboa, o segundo número da Revista Crítica XXI e o primeiro livro da Biblioteca Crítica Fundamental.  Na mesa estiveram Jaime Nogueira Pinto, Rui Ramos, Alexandre Franco de Sá, Miguel Morgado e Carlos Maria Bobone. 

Num presente particularmente vazio e maniqueísta, a falta de um espaço de reflexão e de  liberdade à Direita tem-se também feito sentir no interesse  que a Crítica XXI tem  suscitado e no número crescente de assinantes e de vendas.

Revista Crítica XXI - Nº2

A apresentação do primeiro número da revista Crítica XXI foi no espaço do Âmbito Cultural do El Corte Inglés, em Lisboa. Na mesa, os directores da revista, Jaime Nogueira Pinto e Rui Ramos, o editor, Carlos Maria Bobone e a “dona da casa”, a Directora das Relações Exteriores do El Corte Inglés, Susana Santos.

A sala acabou por ser pequena para o número de pessoas que se quiseram juntar a nós, e muito gente ficou de pé e até de fora da sala.

Explicando as razões da iniciativa, Jaime Nogueira Pinto referiu-se à longa e persistente hegemonia cultural da Esquerda, uma hegemonia que já vem desde antes do 25 de Abril e se mantém na Academia, sobretudo nas chamadas “ciências sociais”, e na comunicação social.Foi para quebrar a ideia de que não houve nem há vida cultural, política (ou até cerebral) no além-esquerda que se pensou a Crítica XXI, que dá agora os primeiros passos com o lançamento da Revista.

Rui Ramos sublinhou que é sobretudo de criar um espaço de liberdade, de “liberdade incondicional”, e de satisfazer e estimular a curiosidade intelectual e o sentido crítico que se trata, num tempo tomado pelo maniqueísmo e pela apatia, sob a hegemonia uma Esquerda cada vez mais anquilosada, censória, arrogante e repetitiva.

Carlos Maria Bobone acentuou depois a importância da Biblioteca Crítica Fundamental, que a Crítica XXI vai pôr à disposição dos assinantes a par da revista trimestral, com a divulgação de obras essenciais para o conhecimento de um pensamento alternativo, o pensamento de Direita, nas suas várias famílias e sensibilidades.