Rui Ramos sublinhou que é sobretudo de criar um espaço de liberdade, de “liberdade incondicional”, e de satisfazer e estimular a curiosidade intelectual e o sentido crítico que se trata, num tempo tomado pelo maniqueísmo e pela apatia, sob a hegemonia uma Esquerda cada vez mais anquilosada, censória, arrogante e repetitiva.
Portugal é há quase meio século governado pelas esquerdas. Se estendermos a ideia de poder ao campo cultural, podemos dizer que esse domínio é até anterior à Revolução e permanece mesmo quando as direitas governam.
Disto não resulta apenas que as direitas e o seu pensamento sejam mal conhecidos; resulta uma atmosfera cultural e mediática acomodada e maniqueísta sem espaço para a interrogação crítica.
Crítica XXI quer dar a conhecer a tradição intelectual das direitas e os seus desenvolvimentos actuais, olhando para valores, ideias e princípios com liberdade incondicional.